PRÊMIO AÇORIANOS 2017: FINALISTAS DA CATEGORIA POEMA








João e Maria – Dúplice coroa de sonetos fúnebres, de Leonardo Antunes, Editora Patuá.








Percurso onde não há, de Denise Freitas, Editora Bestiário.

Resenha: Denise Freitas dissipa os significados (“selos de línguas controversas”), através de uma abreviação e de um senso de lacunas cujos significantes ajustados, às vezes, ao constructo métrico e ao verso longo de ritmo distenso e similar ao andamento da prosa (bases sobre as quais a poesia pode ou pôde plasmar-se), e, às vezes, à música sem-versista da fratura e da sutil percepção de espacialização (estilemas da contemporaneidade) recompõem arranjos semânticos pelas interações de proximidade e contraste estabelecidas. A poeta sabe, felizmente, que tudo se passa de modo inapelável na superfície atritante da linguagem. O hermenauta-modelo de Percurso onde não há educa os seus cinco sentidos num pervagar impreciso por sobre o abismo pelaginoso do discurso poético de Denise Freitas que através de sua vontade de fazer linguagem acaba por nos comunicar estruturas significantes.

Fonte: http://www.arteseecos.com.br/copia-andrei-ribas



Tesouro Secundário, de Celso Gutfreind, Editora Artes & Ecos.

Resenha: Tesouro Secundário conta o ritmo de uma vida agora já não qualquer, porque com ritmo. Cada um dos temas, em seus respectivos capítulos, foi tratado como uma casa aberta à visita de outros tantos com quem conversam conforme a forma necessária. Qualquer leitura fora desse lugar bagunçaria um tempo aparentemente lógico, o que é outra de nossas intenções atentas e distraídas.

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