PRÊMIO AÇORIANOS 2017: FINALISTAS DA CATEGORIA ENSAIO DE LITERATURA E HUMANIDADES

As Marcas do Cárcere, de Leandro Ayres França, Alfredo Steffen Neto e Alysson Ramos Artuso, Editora IEA.

Resenha: A tensão residia no momento em que estivéssemos à vista de apenados, que não nos reconheceriam de pronto como uma autoridade. Na cultura carcerária, se eles reconhecessem uma autoridade, virariam de costa e não causariam qualquer confusão, mas conosco ficavam curiosos, então era preciso que os policiais mandassem eles se virarem e cruzarem o braço cada vez que éramos alvo de atenção. Como nos explicaram, o ato de o apenado cruzar o braço (ou colocá-los para trás) quando anda pelo corredor e seu movimento de virar de costas quando passa alguém são medidas de segurança para reduzir o risco de uma ação surpresa por parte do apenado, uma forma de ele “não aprontar nada.

Fonte: https://pt-br.facebook.com/asmarcasdocarcere/





Psicanálise, criatividade e e o indizível da experiência de Manoel de Barros, de Renata Lisbôa, Editora Artes & Ecos.

Resenha: Manoel de Barros trabalha sua poesia na raiz da palavra, visita sua essência e nos oferta uma linguagem reformada e embelezada pela sua imaginação e labor poético. A Psicanálise, por sua vez, também mergulha ao centro do Ser, percorrendo seus labirintos mais inóspitos e abrindo passagem para que o ser humano possa reconstruir-se por meio de ressignificações.
Este belo livro de Renata Lisbôa representa a convergência dos fazeres poético e psicanalítico através do que neles há de mais valor.






50 Tons de Rosa: Pelotas no tempo da ditadura, organizado por Lourenço Cazarré, Editora Artes e Ofícios.

Resenha:  O nome do livro, segundo Cazarré, mantém o espírito galhofeiro do Triz,  jornal alternativo que teve uma única e explosiva edição em Pelotas, no final de 1976, cuja manchete principal — “Frescura!” — discutia a pretensa fama dos varões pelotenses. “50 tons de rosa é composto por 21 crônicas ou reportagens escritas por 14 autores”, explica Cazarré. “Entre as reportagens, eu destacaria a do Lúcio Vaz, ‘Como o SNI via os nossos subversivos’, que mergulha nos arquivos da ditadura para mostrar um painel daqueles anos sombrios. Já entre as crônicas, eu destaco as de Carlos Moraes, Kledir Ramil e José de Abreu”.

Fonte: https://www.ciadoslivros.com.br/50-tons-de-rosa-pelotas-no-tempo-da-ditadura-746093-p628920

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