“Loucura é sempre um extremo de lucidez. Um limite insuportável.” Caio Fernando Abreu



Há exatos 19 anos, Caio Fernando Abreu virava, para sempre, poesia. Falecido em 1997, aos 47 anos, ele foi um dos principais nomes de sua geração. Escritor, jornalista e dramaturgo, seus textos falam de sexo, medo, morte e solidão, sob uma visão dramática do mundo moderno, tal como um “fotógrafo da fragmentação contemporânea”.
Após abandonar os cursos de Letras e de Artes Cênicas na UFRGS, trabalhou nas revistas “Nova”, “Manchete”, “Veja” e “Pop”, além dos jornais “Correio do Povo”, “Zero Hora”, “Folha de S. Paulo” e “O Estado de S. Paulo”. A perseguição política pela Ditadura Militar o obrigou a se exilar na Europa no final dos anos 1960, retornando a Porto Alegre em 1974, marcando presença com o seu talento para a escrita, a homossexualidade assumida e o visual extravagante para os padrões então vigentes.
Radicado no Centro do País a partir da metade dos anos 1980, seus contos, crônicas e novelas lhe renderam três Prêmios Jabuti de Literatura (1984/1989/1996). Na década seguinte, ele foi diagnosticado portador do vírus HIV. Escolhido patrono da Feira do Livro de Porto Alegre em 1994, Caio faleceu no dia 25 de fevereiro de 1997, vítima da AIDS.

CONTOS
“Inventário do Irremediável”
“O Ovo Apunhalado”
“Pedras de Calcutá”
“Morangos Mofados”
“Os Dragões Não Conhecem o Paraíso”
“Ovelhas Negras”
“Mel & Girassóis”
“Estranhos Estrangeiros”
 “Pra sempre teu, Caio F.”

NOVELAS
“Triângulo das Águas”
“As Frangas, novela infanto-juvenil”
“Bien loin de Marienbad”

TEATRO
“A Maldição do Vale Negro”
“O Homem e a Mancha”
“Zona Contaminada”
“Teatro Completo”
Romances
“Limite Branco”
“Onde Andará Dulce Veiga?”

OUTROS
“Cartas” (Correspondência)
“Pequenas Epifanias” (Crônicas)

PRÊMIOS
Revista IstoÉ, 1982, Melhor Livro – “Morangos Mofados”


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